Causa Galiza denuncia a decisom de Núñez Feijóo de convocar Eleiçons Autonómicas para 12 de julho com a crise epidemiológica incontrolada, shock social e inexistência de básicas garantias democrático-formais. Tal decisom só responde às previsons dos estrategas eleitorais do PP, que avaliárom que estas eram as condiçons ótimas para revalidar a continuidade do neofranquismo à frente da administraçom autonómica.
Núñez Feijóo pretende assegurar esta continuidade arriscando a expansom dos contágios num País com baixos níveis de imunizaçom, avelhentamento demográfico e umha pandemia de evoluiçom imprevisível à vista do desconhecimento científico ainda existente sobre a COVID-19. De facto, o decreto inclui a hipótese da suspensom do processo à vista da evoluiçom da doença.
Sem garantias democráticas
Se já é impossível falar em "eleiçons democráticas" a um Parlamento sem soberania e com o direito de autodeterminaçom constitucionalmente vulnerado, o processo olha agravada esta diagnose ao se dar após meses de confinamento, com a sociedade em shock, umha incerteza brutal sobre o futuro sóciolaboral imediato e dificuldades objetivas para processar os acontecimentos vividos.
Núñez Feijóo está ciente de que estas condiçons draconianas dificultam a avaliaçom crítica da sua gestom. Meses de NO-DO informativo na TVG, a usurpaçom da capacidade de gestom autonómica polo Executivo espanhol, o temor generalizado aos contágios e a existência de prioridades mais urgentes no imaginário social favorecem objetivamente os interesses do PP.
Campanha independentista
Embora a oposiçom institucional fijo umha leitura similar sobre esta convocatória, à que o PSOE e Podemos dotárom de cobertura legal, botamos em falta a adoçom de respostas que passassem da denúncia retórica à açom. Parece incoerente que umha avaliaçom tam exata das condiçons em que se desenvolverá este processo se salde com a simples assunçom resignada da chantagem do PP.
Causa Galiza, que revalidará a reclamaçom do voto tático no BNG para fechar um ciclo neofranquista de 40 anos na Junta da CAG, desenvolverá umha campanha de denúncia destas condiçons que evidencie como o PP arrisca a saúde e a vida das galegas e galegos privatizando a sanidade pública, mas, também, submetendo a sociedade a um risco real de multiplicaçom dos contágios para garantir os seus interesses políticos e eleitorais.


